sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A pedra - Abril de 2009

Não chega a ser um poeeema, mas é algo que postei no insaneconscience:


SEGUNDA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2009

A pedra

Estava bem. Sem nada na passagem. Daí havia a pedra no caminho novamente. No caminho havia uma pedra. A pedra rolou, passou por cima, destruiu tudo. Das cinzas a fênix renasce, já li isso. Já vi - cultura Harry Potterística - e tb li possuir uma capacidade imensa de recomposição. Bem, acho q já disse, mas no caminho houve uma pedra. A pedra rolou. De novo. Coisinha incômoda. Dessa vez a pedra errou o caminho, perdeu tempo e a volta era inevitável e não possível de ser realizada tendo-se errado uma única vez. Portanto a pedra ficou eternamente sem rumo, forjando uma volta, o q fez dela amargamente frustrada. Sem a pedra no caminho, só restava o nada, o além profundo, infinito, a negação do q houve antes alguma vez. A dúvida certeira havia, mas sem medo, positiva e confiante. Uma luz violeta surgiu forte e imensa, crescendo cada vez mais; o violeta iluminava os campos da primavera florida de margaridas amarelas de um lado e gérberas laranja, do outro. Bom, é isso. O resto ninguém sabe. Apenas que ñ + há uma pedra no caminho.